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Ultimato de Trump ao Hamas: “Libertem os reféns ou enfrentarão sérias consequências”

Foto do escritor: Michelle FreireMichelle Freire

Presidente dos EUA ameaça diretamente o Hamas, reafirmando o compromisso com a libertação dos reféns e oferecendo um plano para a reconstrução da Faixa de Gaza.

 

Em uma declaração contundente feita no dia 5 de março de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou um "último aviso" ao Hamas, exigindo a libertação imediata de todos os reféns mantidos pelo grupo terrorista. Em uma postagem na sua plataforma Truth Social, Trump fez uma ameaça direta ao Hamas, advertindo sobre sérias consequências caso os reféns não fossem libertados sem demora.

Karoline Leavitt, secretária de imprensa da Casa Branca, fala à mídia na sala de reuniões da Casa Branca
Karoline Leavitt, secretária de imprensa da Casa Branca, fala à mídia na sala de reuniões da Casa Branca (Travis Gillmore/Epoch Times)

"Shalom Hamas significa olá e adeus. Liberte todos os reféns agora e devolva os corpos das pessoas que mataram ou enfrentarão o fim", disse Trump, ressaltando a gravidade da situação e a responsabilidade do grupo pelas vítimas do ataque terrorista de 7 de outubro de 2023, quando mais de 250 pessoas foram sequestradas.

Encontro com Reféns Libertados e Ultimato de Trump ao Hamas

O ultimato de Trump ao Hamas foi feita logo após uma reunião com oito reféns recentemente libertados de Gaza. Durante o encontro, o presidente norte-americano ouviu relatos emocionantes dos sobreviventes, que agradeceram pelos esforços contínuos de sua administração para garantir a libertação de outros reféns ainda em cativeiro.

"Os reféns expressaram sua gratidão pelas ações do presidente para garantir sua liberdade e pela promessa de libertar todos os outros", afirmou Karoline Leavitt, secretária de imprensa da Casa Branca.

Plano de Reconstrução de Gaza e Alternativas Regionais

Além da questão dos reféns, Trump abordou também o futuro da Faixa de Gaza, propondo um plano ousado para a reconstrução da região devastada. A ideia de Trump é transformar Gaza em uma "Riviera do Oriente Médio", oferecendo uma alternativa econômica para os palestinos, com um desenvolvimento que incluiria empregos e moradias. Trump também se comprometeu a remover as armas não detonadas e desmantelar as estruturas destruídas na área.

Porém, a proposta não foi recebida com unanimidade. Líderes árabes, durante uma cúpula de emergência realizada em 4 de março, apresentaram uma alternativa de US$ 53 bilhões para reconstruir Gaza, permitindo que os palestinos permanecessem na região, mas sob novas condições políticas. Esse plano inclui a remoção do Hamas do poder e o retorno da Autoridade Palestina, que governaria a área.

O Caminho para a Paz: Perspectivas e Desafios

Embora o governo Trump tenha rejeitado a proposta de reconstrução árabe, defendendo que ela não resolve os problemas estruturais de Gaza, a administração continua comprometida em buscar uma solução de longo prazo para a paz na região.

Brian Hughes, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, afirmou: "O presidente Trump acredita que a reconstrução de Gaza sem o Hamas é essencial para garantir uma paz duradoura. Estamos prontos para continuar as negociações em busca de uma solução que traga estabilidade e prosperidade para a região."

Com o aumento das pressões sobre o Hamas e um cenário político tenso, os próximos passos nas negociações serão cruciais para definir o futuro da Faixa de Gaza e das relações entre os envolvidos.

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