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Foto do escritorMichelle Freire

Tarcísio confirma 14 mortes em operação no litoral paulista e defende policiais

Atualizado: 19 de jul.

Em uma coletiva de imprensa realizada no final da tarde desta terça-feira (1º de agosto de 2023), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), confirmou oficialmente o número de 14 mortes decorrentes da Operação Escudo na Baixada Santista. A operação teve início na sexta-feira, 28 de julho, como resposta ao assassinato do soldado da Rota, Patrick Bastos Reis, no Guarujá.

Tarcísio de Freitas sai em defesa dos policiais e confirma novas mortes em operação no litoral paulista

O governador reforçou seu apoio à ação policial e defendeu a conduta dos agentes envolvidos na operação, assegurando que não houve excessos. Tarcísio de Freitas afirmou que qualquer denúncia de excesso será rigorosamente investigada e os responsáveis punidos. "Se houver excesso, nós iremos investigar. As imagens corporais estarão anexadas nos inquéritos para que, se houver algum excesso, a gente puna. A gente não vai tolerar excesso, a gente não vai tolerar desvio de conduta", declarou o governador.

O chefe do Executivo estadual também fez um apelo por respeito aos policiais e ressaltou que São Paulo não se curvará ao crime. Ele destacou a relevância das ações da polícia para combater o crime organizado, mencionando a morte de um líder do PCC (Primeiro Comando da Capital) durante a operação. "Não ficamos felizes de ter o combate. Agora, não vamos nos furtar de fazer o combate. Não vamos nos curvar ao crime. Peço respeito à corporação, aos policiais do Estado", enfatizou Tarcísio.

A Operação Escudo tem sido alvo de críticas e denúncias de abusos, incluindo alegações de tortura de suspeitos detidos. No entanto, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, em entrevista ao programa Morning Show, da Jovem Pan News, refutou essas alegações e classificou-as como "narrativa". Ele ressaltou que todos os indivíduos identificados têm vasta ficha criminal e que a ação policial visa enfrentar o crime organizado.


"Tem muita gente falando besteira sem saber o que está acontecendo no litoral. Depois que o indivíduo troca tiros com a polícia, ele vira um exemplo a ser seguido pela sociedade. Todos que foram identificados, dos 12 indivíduos, possuem vasta ficha criminal. Eu só estou desmistificando essa narrativa. Nossa ouvidoria em São Paulo levantou essa narrativa de que indivíduos foram torturados... Mentira. O laudo do IML ainda não saiu, mas já saiu uma preliminar. Essa era uma preocupação minha. Se houvesse indícios de tortura dos indivíduos, era uma preocupação. Não estamos aqui para instituir um tribunal de exceção e executar pessoas. Estamos aqui para enfrentar o crime organizado", afirmou Derrite.

As alegações de abusos e as mortes ocorridas durante a operação têm gerado intensos debates na sociedade e levantado questionamentos sobre os métodos empregados pelas forças de segurança. As investigações continuam em curso, e o caso permanece no centro das atenções. A expectativa é que mais informações e esclarecimentos sejam fornecidos nos próximos dias, à medida que a situação se desenvolve.

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