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Governo sufoca economia com alta carga tributária e gasto público desenfreado

Banco Central se vê obrigado a elevar a Selic para conter efeitos da política econômica falha, enquanto arrecadação não cresce e inflação avança.

Foto de Lula, Haddad e Alckmin
Presidente e seus ministros da Fazenda e da Indústria e Comércio (Foto: Ricardo Stuckert)

A insistência do governo brasileiro em ampliar a arrecadação via aumento de impostos, sem o correspondente crescimento da receita, tem gerado um círculo vicioso de asfixia econômica. O impacto dessas medidas, aliado a um descontrole fiscal evidente, tem obrigado o Banco Central a adotar medidas drásticas para conter os danos, culminando em mais uma alta da taxa Selic, agora para 14,25%.

Aposta equivocada na alta carga tributária

O governo vem insistindo na estratégia de ampliar a arrecadação tributária como solução para a crise fiscal. No entanto, o que se observa é um efeito adverso: a economia encolhe, o consumo cai, e a própria arrecadação não apresenta crescimento significativo. Empresários e trabalhadores são sufocados por uma alta carga tributária, reduzindo investimentos e oportunidades de emprego.

O resultado? Um setor produtivo fragilizado, incapaz de gerar riquezas e empregar, enquanto o governo continua gastando sem apresentar soluções reais para o problema do déficit público.

Inflação e juros: o custo da irresponsabilidade fiscal

A inflação, que em fevereiro registrou 5,06%, segue uma tendência de alta, impulsionada pelo aumento desenfreado dos gastos governamentais. Sem qualquer disciplina fiscal, o governo aumenta a pressão sobre os preços, deteriorando o poder de compra da população e gerando insegurança econômica.

Para tentar conter esse efeito devastador, o Banco Central foi obrigado a elevar a taxa Selic para 14,25%, alcançando o maior patamar desde 2016. Essa alta impacta diretamente o crédito, encarecendo financiamentos para empresas e consumidores, o que agrava ainda mais o quadro recessivo.

A ilusão da arrecadação crescente e o colapso econômico

Ao mesmo tempo em que tributa cada vez mais, o governo se recusa a cortar gastos, agravando o déficit público e destruindo a confiança de investidores. Mesmo diante do fracasso dessa estratégia, a gestão econômica insiste no erro, perpetuando um ambiente de incerteza e retração.

A previsão de que a Selic possa atingir 15,25% no terceiro trimestre de 2025 reflete o desespero do Banco Central diante de uma economia sufocada pelas medidas intervencionistas do governo. Enquanto isso, os brasileiros pagam o preço pela falta de responsabilidade fiscal, vendo sua qualidade de vida deteriorar a cada nova decisão equivocada.

O governo precisa urgentemente rever sua estratégia, priorizando uma política de responsabilidade fiscal que reduza gastos e estimule o crescimento econômico de forma sustentável. Caso contrário, o país continuará aprisionado em um ciclo de estagnação, inflação alta e juros elevados, impedindo qualquer perspectiva de prosperidade a curto e médio prazo.


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